Era na época em que era comprador de plásticos. Dizer que foi um fato histórico, foi realmente um fato histórico, a ideia maravilhosa de redução de custos que eu propus. Foi uma época em que começou a ser possível importar uma grande quantidade de produtos a partir da China, via naval, porém o custo de transporte marítimo de cada contêiner era igual, mesmo contendo somente 1 produto ou 1.000 produtos.

Dizendo assim, por exemplo, ao alinhar 4 baldes, que eram os produtos, dentro da caixa de papelão, formavam-se 4 espaços vazios. Isto significava que em uma caixa estava se carregando 20% de ar. Então falei com o ex-presidente (Fundador: Hirotake Yano). Ao colocar os baldes assim…, não é mesmo?”, “E então, como fica?” “Entra um maior número de unidades e o custo de transporte de 1 produto diminui”, “Então, realize isto”.

Assim, enchemos dentro do produto de plástico, uma variedade de produtos, como latas de spray, que estavam sendo vendidos bastante na época, esponjas, escovas e outros. O que dava dó era o pessoal da loja (riso). Embora tenha feito o pedido somente de baldes, chegavam outros produtos juntos. Mesmo dizendo: “Temos que fazer assim, senão o balde não fica barato”, eles respondiam: “Mas não queremos tanto assim”. Realizamos isto por alguns anos, porém, na verdade foi um pouco forçado. Agora não há mais ninguém que faz isto. (riso)
Trabalhei na DAISO no período desde as vendas de 3 bilhões de ienes até as vendas de 430 bilhões de ienes. Era um clima em que era permitido a adoção de ideias ousadas e o fracasso era perdoado. Acho o fato de ter continuado as tentativas desta forma, é que levou ao crescimento da empresa.